Monumento a Don Ernesto Montiel

Em uma dessas andanças, cruzei hà pouco em Paso de los libres e,

não poderia deixar de visitar a nova estátua erguida em homenagem

a "El Señor del Acordeón", que por sinal, nasceu ali, em Libres.

Paisajes y personajes

Destaco aqui, o CD do grande amigo e parceiro, RODRIGO JAQUES,

um trabalho onde ele coloca todo seu sentimento e apreço, pelo

nosso folclore sul-americano; parceiro de guitarreadas, entre um

asado y una cerveza, Rodrigo não mede esforços para nos brindar

de vez em quando, com algumas "noitadas"; grácias irmão

Rodrigo, por tua amizade e contribuição à nossa cultura

"criolla"!!

"EL PETISO DE ORO" - BLAS MARTINEZ RIERA

Um dos maiores bandoneonistas de chamamé, filho de pai argentino

e mãe brasileira(de Mato Grosso), "BLASITO" foi uma figura ímpar;

com seu jeito dinâmico, quase agressivo, de executar seu instrumento,

saiu de Posadas, Misiones para buscar trabalho em Bs.Aires; em seguida

foi convidado pelo grande Ernesto Montiel a integrar o Cuarteto Santa

Ana, onde atuou por muitos anos; e por sua maneira arrojada e criativa,

passou a opinar de maneira frequente nos arranjos do "Maestro", até que,

um dia, Montiel, com sua maneira severa e incisiva, disse o seguinte:

"Llegó el día de usted crear su propio conjunto"; partindo disso, Blasito

firma-se no cenário chamamecero, em carreira sólo, convidando o

acordeonista Tilo Escobar a formar o seu Grupo, vindo a gravar mais

de duas dezenas de LPs, numa brilhante carreira; seu maior legado,

talvez, seja seus filhos, Ernesto e Blas, que, seguem os rastros do Pai,

pelos caminhos do chamamé.

"BLAS MARTINEZ RIERA GRUPO"

Popularmente chamados de "Los Blasitos", este Grupo chamamecero

é composto por Ernesto Martinez Riera e Blas M.Riera, ambos filhos

do grande "Blasito", além de mais dois integrantes; na foto, Francisco

Luiz e Javoski, junto com essa gurizada autêntica e talentosa;

Chámigo Sérgio Rosa - "traumatine" da vaneira

Uma das figuras mais talentosas e pitorescas, do nosso

meio musical, é o Serginho, amigaço de longa data, compositor

dos buenos, fundador do Grupo QUATRO VENTOS, que marcou

época e ainda é referencia no cenário dos Festivais do Rio Grande

do Sul; Não perguntei ao Sérgio quantas obras ele possui já

gravadas, mas sabemos que, seguramente, passa de 600, em

suas coletâneas individuais, em CDs de Festivais e de outros

tantos artistas do gênero; o Sérgio tem uma criatividade muito

apurada, para o chamamé e a vaneira; seu maior clássico, talvez

seja CHEIRO DE GALPÃO, em parceria com Nilo Brum, já com

mais de 20 regravações de outros artistas renomados; sua grande

parceira(além da cordeona) é a querida Cleci, sua esposa, amiga

e companheira, hà mais ou menos tres décadas; e como ele mesmo

diz: "Eu SEMPRE fui casado, aliás, já nasci casado"; os frutos desse

enlace, são, o Leandro, a Simone, o Douglas e o Maurinho.

Grácias chámigo amigo Sérgio, por toda tua contribuição cultural

à nossa arte crioula!!

Encontro de Chamameceros - S.Luiz

Realmente, não sei qual era o motivo da graça, mas pelo

volume de "lúpulo" consumido, denunciado pelo número

de latas na mesa, acho que, o Sérgio Rosa, o Jacó e o Antonio

Gringo, estavam, a essas alturas, rindo até de FRATURA EXPOSTA!!

E dá-le chamamé!!!!!!!!!!